14 de abril
  • Re.sk
Saída da Ford do Brasil e o prejuízo as concessionárias.

A fabricante multinacional norte-americana FORD informou que realizará a descontinuidade na venda de veículos nacionais no Brasil, ou seja, concentrando esforços no mercado de importados com maior valor agregado.


Em comunicado a fabricante relata que essa decisão é ligada a diversos fatores, como a grade crise econômica, a transformação da indústria automobilística, entre outros fatores.


A Ford tem um mercado de 7% do mercado brasileiro e conta com 238 concessionárias espalhadas pelo nosso território que prestam um atendimento ao cliente final. Nessa história, quem vai pagar a conta serão os proprietários de concessionárias FORD que realizam um longo investimento, dedicação e formaram o nome que a multinacional possui na região, afinal, a experiência de atendimento é toda promovida pelo contato direto com as concessionárias.


Dos 138 empresários, proprietários das 238 concessionárias, permanecerão apenas 70 empresários com 120 concessionárias que a FORD julgou estratégicos para sua nova política. Os 68 empresários que não tiveram a mesma sorte foram convidados a encerrar as atividades, conforme cita carta enviada aos concessionárias, a fabricante alega que eles estão “sem condições adequadas de continuidade” e estão propondo a saída por meio de indenização utilização da Lei Ferrari como meio de indenização, mas claro, mediante negociações individuais para estratégia de elos de força nas negociações.


Como a notificação as concessionárias ocorreu na primeira semana de fevereiro de 2021 acredita-se que o fechamento esteja previsto para meados de junho de 2021.


Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif), alguns fatos relevantes para desenhar a estratégia, sendo eles:


Há cerca de 500 mil veículos rodando pelo País que ainda estão no prazo de três anos de garantia dado pela fabricante na compra.

Uma das desavenças é que a Ford propôs indenização de acordo com o faturamento da loja nos últimos dois anos, mas exclui da conta as vendas diretas (para frotistas e locadoras) e para pessoas com deficiência. Ambas são feitas pelas montadoras, mas passam pelas revendas para entrega e serviços de revisão. Nos últimos dois anos esse tipo de venda representou mais de 40% dos negócios de veículos novos no País.


A Abradif quer que a empresa desconsidere o ano de 2020 que, em razão da pandemia, registrou as piores vendas dos últimos anos. Em 2019 foram vendidos 218,5 mil carros Ford, número que caiu para 139,2 mil no ano passado, uma redução de 36,3%.


Conta da entidade indica que o investimento médio realizado pelas concessionárias soma R$ 1,5 bilhão, indicando que seria esse o total da indenização a ser paga. Outra reivindicação é que a montadora arque com custos da demissão de funcionários - a rede emprega 11 mil pessoas.


Ainda sobre o impacto econômico que poderá ser gerado a empresa BRIGHT, por meio de Murilo Briganti, apresenta que "Muitas concessionárias da Ford vão fechar as portas. As lojas com maior apelo de carros populares devem ser as mais afetadas, visto que 70% dos veículos comercializados pela marca são deste segmento”. Além disso, afirma que juntos aos custos fixos relativos ao showroom, os concessionários mantêm estoques de veículos - que representam a maior fatia do capital de giro - e de peças. Em muitos casos, abrigam oficinas.


A Re.group com visão sistêmica e multidisciplinar elaborou com seus especialistas uma estratégia integrada para permitir que os 68 proprietários de concessionárias possam receber os devidos valores econômicos oriundos de seus esforços e investimento ao longo destes anos de dedicação para construção do nome FORD no Brasil, bem como permitir a condução para uma transição de bandeira e/ou encerramento das atividades reduzindo os riscos e impacto financeiro.


Essa estratégia se baseia em três pilares:


1 - Indenização pela Lei Ferrari Integral;

2 - Reestruturação Extrajudicial e/ou Judicial;

3 - Suporte a Transição de Bandeira e/ou Encerramento das Atividades.


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